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(Ele
tem um ar ríspido e independente de quem não se preocupa com
romantismos e "amorismos". E como ele consegue fazer com que eu ame seus
defeitos numa eterna dialética de ódio-admiração! Ele pode o que
ninguém pode; ele é tudo e é também o que ninguém é.)
Te amo e
te digo e repito todos os dias em gestos e palavras cheios de chatices
melosas e "bom-dias" açucarados... porque acho que é bom a gente saber que
existe desse jeito em alguém como você existe em mim.
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