quarta-feira, 25 de novembro de 2009

As réstias da colônia.

Em pleno século XXI a terra lusitana nos arranca uma das poucas riquezas que nos resta.
E a colônia fica com a saudade.

Como diria chico, em uma exatidão ímpar, uma fisgada no membro perdido
E hoje a fisgada veio mais forte que outros dias.
Saudade da risada desmedida, dos olhos fechados, sons de sanfona e guitarra portuguesa
saudade da impulsão atleta e do sábio equilíbrio.

Resta a saudade, a irmandade de memórias carregadas nas entranhas, de aventuras e desventuras
Resta o cafofo abandonado e o cheiro de novo do batemóvel,
João Pedro e duplas sertenajas.
Vê-lo subir a serra nas quintas-feiras.

Resta esse laço mágico que a herança colonial não deixa romper
nem com largos mares nem longos fados.

Se trago a alegria incompleta,
É que há distância.

3 comentários:

Gente Boa disse...

TE AMO coisa LINDA!!!
Saudades!!!!!!!!!!

aluah disse...

lindo malhiii

aluah disse...

você é linda.