Na noite daquele 18 de Maio, ninguém acreditava na materialidade daquelas decisões.
Ela gosta do samba, ele do rock; ele dos números, ela da vida; ele da música, ela poesia.
Nos perdemos em algum desses novecentos e treze dias.
Corpos que se fundiram, pulsando num só: encontramos uma possibilidade de amor. (aquele amor dos contos de fada que só se sente uma vez na vida).
Talvez vocês, casais em dupla, não tenham encontrado o amor-fada, amor-conto, amor-ponto.
Nosso monocasal se formou sem data de nascimento mas cresce forte - há em mim tudo que é teu - sem previsão de final feliz
Fiquei olhando pra ele e pensando nisso a noite inteira, deitada na presença dele com a minha perna esquerda por cima da perna direita dele (como fazemos há dois anos e meio), e sei que algum dia nossa única possibilidade de amor se materializou monocasalmente. Ganhamos preenchimento de almas e sorrisos.
(pensei sorrindo: carregas em ti tudo que me basta)
- Boa noite.
- Dorme bem, preto.
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2 comentários:
amor, te amo.
E tu num merece NADA por essas coisas que escreve. NADA.
Sabia?
te amo, sua pleta.
=~~~~
oww, malhi
tu escreve tão lindo!
ainda bem que eu já tenho meu
amor-contos-de-fada, depois de ler esse post todo mundo fica querendo um.
:)
amo!
=****
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