- Já te conhecia de algum lugar
- É, a gente ja dividiu colchão em outras vidas
- Mas como ter uma essência tão parecida?
- Gêmeos?
- Acho que não, gêmeo sempre se opõe de alguma forma e a gente só se complementa, integra, soma.
- Seria então caso de parentesco colateral?
- Não, colateral seria um eufemismo pra tudo isso...
- Eu não esperava mais uma irmã
- Eu esperava
E pararam um pouco nas esquinas daquela cidade fria e acolhedora pensando o quão já se conheciam e se tinham, uma dentro da outra.
- Olha, esse trailer tem teu nome, tira uma foto.
E você há em mim no que sou de mais essencial, pensou a outra em resposta, sem nada dizer.
Não conseguiram dar nome às emoções nem aos laços mas a única certeza que tinham é que eles existiam fortes, de corpo, de alma, de ego e coração.
Talvez fossem muito humanas pra dar nome às emoções mas eram suficientemente irmãs para entendê-las.
Continuaram andando sem nada dizer, completas, explodindo de encantamento pelo reecontro, agora elas eram, serão, são.
Seguiram....
duas meninas caminhando em passadas idênticas e procurando a próxima hamburguesa da rua.
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3 comentários:
Oi, Mari.
Um dia desses tu deixaste um comentário no meu blog e eu não respondi. Desculpa a demora, cá estou.
Sim, todos os textos que estão por lá são meus.
Espero mais visitas tuas.
Um grande beijo!
Que chique tem um comentário de Natália do Persona Non Grata aqui!
kkkkkkkkkkkk
=D
Sim, e esse texto é o mais lindos de todos.
E me lembrou uma coisa: eu continuo querendo um choriço com
al-(uahuahsuahs)-para-rriu (???)
Tou pensando agora: talvez aquele tempero nem fosse tão maravilhoso assim. Talvez os gostos tenham ficado mais apurados, talvez os sentidos mais aguçados, talvez a poesia mais suave e a música mais contagiante, talvez era Montevideo. E porque a gente se reencontrou.
amoo!
=****8
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